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Archive for the ‘corpo’ Category

corpocanto

há 1 ano despedia da barriga numa dança grave e lenta
numa aula de canto doce de mulheres
canto espiral de mulheres
sem saber que era a despedida final

antes da bolsa estourar
antes da dor do grito do osso que abre comprido
antes de voar prum planeta molhado e sem forma
antes de me ver muito e me perder de mim como nunca
pra abrir espaço pro novo
pro novo mundo

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engoli a lua

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vida nova

lua crescente

no baixo ventre

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antes que seja nunca
recomeço no súbito susto do tempo
tudo pulsa e cala
imagem: dança paralisada do silêncio

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mistérios sutis emoçãopensamentosomático. ou será que agora começou o meu inferno astral atrasado e a todo vapor?

essa noite sem dormir direito fiqei pensando como a somatização é tão óbvia e direta. tá tudo junto. uma palavra bate no pensamento e deságua direto no coraçãosentimento e o rebate no corpo todo num eco eco eco… e depois dormi e o sonhoinconsciente tb já foi a mil pro funil e explodiu!

e continuo pensando sobre a necessidade da manipulação do pensamentosentimento da gente mesmo pela continuidade da vida radiante e madura.

o que é possível fazer pra mudar o mundo? mudar o mundo dentro. renovação da energia vital.

e como mudar o mundo dentro?

 

 

 

talvez o caminho inverso: moverabrir o corpo?

e mexer o universo

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.mov

imagemmovimento

captura

o vento

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fusionface

 

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pedaço de mim

ando fazendo

e desfazendo

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sem cabimento

 

corpocabeçadescabidosnumquadrado

 

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de que buracos somos feitos?

dança cheia de silêncios

de abismos

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retomando lapsos e memórias…

com o breve e precioso registro que tenho do lapsos, câmera da Ana, selecionei trechos e juntei aqui nesse video que resulta em 2 minutos de uma instalação que durava 2 horas de performance. o video permanecia sendo projetado no chão durante toda a exposição.

pra falar mais sobre esse trabalho, cito o leminsky que sempre tanto me inspira:

    

     VEZES VERSUS REVESES


     um flash back

um flash back dentro de um flash back

     um flash back dentro de um flash back de

     um flash back

um flash back dentro do terceiro flash back

     a memória cai dentro da memória

pedraflor da água lisa

     tudo cansa (flash back)

menos a lembrança da lembrança da lembrança

     da lembrança

 

 

e uns fragmentos do manoel de barros, grande de poesia:

 

RUÍNA

Eu queria construir uma ruína. Embora eu saiba que ruína é uma desconstrução.

Alguma coisa que servisse para abrigar o abandono.

Porque o abandono pode não ser apenas de um homem debaixo de uma ponte.

O abandono pode ser também de uma expressão que tenha entrado para o arcaico ou mesmo de uma palavra. Uma palavra que esteja sem ninguém dentro.

Por exemplo, a palavra amor.

 

 

como se dança a desconstrução?

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sopro

u na noite

respiro o vento da noite

aumento o espaço do silêncio

desenho sussurros no infinito

fotografo o sentimento do tempo

 

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