Aos que me são queridos, deixo as coisas pequenas. As grandes são para todos.
A inteligência aguda e sem grandeza tudo fura e nada move.
A falta de amor é um grau de imbecilidade, porque o amor é a perfeição da consciência.
A noite abre as flores em segredo e deixa que o dia receba os agradecimentos.
Adormeci e sonhei que a vida era alegria; despertei e vi que a vida era serviço; servi e vi que o serviço era alegria.
Compreendemos mal o mundo e depois dizemos que ele nos decepciona.
Há triunfos que só se obtêm pelo preço da alma, mas a alma é mais preciosa que qualquer triunfo.
Não podes ver o que és. O que vês é a tua sombra.
Não temo ao fogo que me adverte com suas chamas, mas livrai-me da brasa moribunda que se esconde sobre as cinzas.
O meu poema é a resposta da alma ao apelo do universo.
O poder infinito de Deus não está na tempestade, mas na brisa.
Que é isto que aperta meu peito? Minha alma quer sair para o infinito ou a alma do mundo quer entrar em meu coração?
Se choras porque perdeste o sol, as lágrimas não te deixarão ver as estrelas.
Se fechar a porta a todos os erros, a verdade ficará lá fora.
Rabindranath Tagore (1861 – 1941) poeta/místico/dramaturgo/compositor hindú (o primeiro não-europeu que conquistou o Nobel de Literatura em 1913). Reformulou a literatura e a música bengali. Sua influência e popularidade internacional só é comparável com a de Gandhi, a quem Tagore chamou ‘Mahatma’ devido a sua profunda admiração por ele.
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