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Archive for the ‘poiesis’ Category

a noite é uma criança
.aqui dentro.
e lá fora muitos gatos correm e cantam,
perseguindo o que?
um salto ao silêncio do outro lado do muro?

 

mais além tem a dança o teatro o grito a melodia

me perseguindo no escuro gritante da cena

com canhões de luz

movendo-se lentos no infinito

como se fosse dia

 

me lembro de ser eu.
e já me sou mais outra
que vou sendo
a cada dia
e outra, de novo.
tudo novo de novo.
e de novo:
não me cabo em mim.

a vida parece pouca
oca
louca
demais
pra viver tudo que sou.

assusta?

resta viver
cada ser
que explode dentro de mim.
agora.
assim.

mesmo que no silêncio solitário da casa
corpocasa

eu sozinha:
uma enchente
cheia de gente.

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sem fim

tem uma poesia sem fim correndo dentro de mim
e também do lado
tem verso virado

em cada nota
em cada póro
pororoca

 

 

 

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penso fazendo. dançando. falando. escrevendo. por isso escrevo…
experimentar é verbo. criar se faz fazendo. coisa que se faz pensando. testando. olhando. ouvindo. vendo.
ando sendo.

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escuta

feriado em são paulo:
os sons estão à passeio.

e pegam carona
no vento lento.

e tocam a pele
num canto quente.

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sou habitada pelo desconhecido.
ando recheada.
tem mais gente em mim.

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vida nova

lua crescente

no baixo ventre

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antes que seja nunca
recomeço no súbito susto do tempo
tudo pulsa e cala
imagem: dança paralisada do silêncio

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dura

tempo não é dinheiro.

dinheiro é um pedaço do meio…

.

tempo é vivenciamento

pulso que continua

.

tocar o vento

olhar a lua

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expo-festa-invenção ao vivo!

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.mov

imagemmovimento

captura

o vento

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poesia, memória oca.

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32 tempos

acontece às vezes de sentir o tempo passar

como o vento

que toca a pele

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poesia
sentimento ressoa
no dia

 

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às vezes preciso me ver à mim mesma

às vezes preciso escrever

comunicar

comigo mesma

escrever palavras que sobressaiam minha existência

agora

falar em primeira pessoa

assaltar o momento

ressaltar o que sinto

o infinito de estar viva

o sentimento

toma conta

tem dia

(escrever é em verso, confirmo)

(proseio pra conversar com o destino)

(preciso da loucura sã)

(me virar inteira ao avesso do que conheço)

criar a existência

a cada passo

ultrapasso

preciso.

meu corpo não cabe em mim

preciso sempre recriar o corpo

e o corpo recria o espaço

acho que vai chegar uma hora que vou poder só dançar

se não eu morro

dançar criando o mundo

é assim

todo mundo precisa sempre criar  o mundo.

porque ele tá inacabado.

a vida pra continuar precisa de atenção e amor.

atenção a esse espaço chamado planeta.

amo o mundo.

mas quem cuida disso tudo?

os pesos balanceiam

as palavras banalizadas subtraem o problema

assim termina a poesia

entra o pensamento combativo

uma guerra de egos avança na planície

continuo louca como o vento em círculos

administrar sempre o vôo

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ajustar as formas no espaço

abro as asas

pra cada compasso

 

me ergo

olho pra todos os lados

imagino mais fundo

e o homem segue mudando

cego

sem saber

onde ir

 

.

mergulho

de novo

em mim

e converso

com meu jardim

.

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ver a vida
criar o ar
onde o sonho respira

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